DESIGN THINKING E O DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVOS: A importância da fase de imersão

Caroline de Mello Correa

Em um levantamento realizado pela Flurry, em 2015, foi revelado que, após o primeiro mês, em média, apenas 36% dos apps baixados são abertos. O Google, chamou esse fenômeno de “appnésia”, que descreve o que ocorre quando os aplicativos entram em desuso e acabam sendo desinstalados dos celulares, perdendo assim sua base de usuário. Com isso surgiram os questionamentos:   Como o Design pode auxiliar na criação de aplicativos para que eles não caiam em desuso em um curto período? Como é possível identificar as reais necessidades e os problemas que o usuário possui, considerando o processo de design adotado pelas equipes desenvolvedoras?

A intenção desse trabalho era descobrir, quais abordagens de Design Thinking são utilizadas em empresas de Curitiba que desenvolvem aplicativos, quais ferramentas de imersão propostas por Curedale (2013) são as mais populares e por fim classifica-las dentro do Panorama de Métodos de Pesquisa indicado por Rohrer (2014). Demonstrando a importância da Imersão dentro de um projeto, trazendo diretrizes para a criação de aplicativos.

As análises para essa pesquisa foram feitas da seguinte forma a primeira etapa consistiu em uma pesquisa com usuários para identificar quais eram as empresas que produziam aplicativos na cidade de Curitiba. A próxima etapa do processo seguiu para entrevistas semiestruturadas com membros dessas respectivas empresas. As empresas que aplicavam Design Thinking em seus processos foram convidadas a participar de uma dinâmica com Card Sorting, onde elas teriam que escolher entre as ferramentas as mais utilizadas em seus processos e como eram utilizadas e distribuí-las em panorama.

Por fim, os resultados obtidos foram, que a imersão é uma parte fundamental para a criação de aplicativos, para conhecer o contexto das pessoas e prevenir erros durante todo o processo.

Banca de avaliação
Orientador: Rosângela Araujo
Relator: Michelle Aguiar
Convidado técnico: Marina Tavarez Quintas

 

Artigo Científico:

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