CONTAINER COMO FORMA DE MORAR: soluções de móveis para ambientes compactos.

Renata Karen Regagnan

Rosana Leite Silva

Em meados de 1950, os containers começaram a ser usado para transporte de carga, ganhando grande destaque nas guerras para transportar mantimentos e armamentos para os campos de concentração. Além de serem usados para transporte de cargas, eles também eram usados como moradias improvisadas pelos soldados. Esses containers dificilmente voltavam aos produtores e/ou fornecedores, devido ao alto custo de transporte, gerando assim um cemitério de containers que perpetua até hoje. Dado ao descarte incorreto dos containers de carga e a sustentabilidade ter ganho maior visibilidade nos tempos atuais, diversos arquitetos, engenheiros e designers viram uma oportunidade de ação, recolhendo e dando vida a esses produtos. A partir da proposta de desenvolver soluções funcionais para mobiliário em casa container, analisou-se e estudou-se formas que deem maior visibilidade e credibilidade a esse novo conceito do “morar”, que contempla principalmente as moradias em espaços reduzidos. Essas análises incluem levantamento de dados feitas através de livros, sites, iniciações científicas, catálogos de projetos de container, revistas de mobiliário, além de revistas feitas com arquitetos e engenheiros civis. Inclui também análise de materiais e dos espaços limitados no geral, como tiny house e estúdios, pesquisa de mobiliário através de análise sincrônica e de funções separados por cômodos. Através das análises pôde-se gerar tabelas comparativas entre mobiliários de diferentes cômodos e diferentes materiais, similares esses que atendiam a problemática de espaços reduzidos, visto que uma casa em container possui dimensões diferentes de uma casa de alvenaria. Conforme as pesquisas, observa-se que o pouco espaço gera uma necessidade de desapego e desperta a consciência do usuário referente ao que é realmente necessário, pois esses ambientes permitem uma quantidade limitada de itens, como roupas, calçados e objetos cumulativos. Partindo dessa premissa, gerou-se ideias que solucionassem o maior número possível de necessidades do usuário, baseando-se principalmente no conceito de equilíbrio.

Banca de avaliação
Orientador: Alexandre Oliveira
Relator: Antonio Razera 
Convidado técnico: Mariana Irigon Saltini

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