ANÁLISE DAS CORES, FORMAS E SONS PRESENTES NO JOGO GRIS E COMO ABORDAM O PROCESSO DE LUTO

Edson Matheus Floriano de Farias

A temática de luto é um processo de perda e de difícil compreensão em que o enlutado passa por dilemas emocionais e estresses físicos. O jogo GRIS aborda a temática de luto por meio das cores, formas e sons presentes no jogo, engajando o usuário em experiências, sensações e sentimentos sobre esse momento delicado, transmitindo essas informações sem qualquer tipo de auxilio verbal. Essa pesquisa buscou então identificar como o jogo GRIS articula esses elementos visuais e sonoros durante sua narrativa de forma a abordar a teoria de luto descrita por Kübler-Ross. Partindo desse objetivo, a fundamentação teórica abordou teorias e conceitos sobre a psicologia das cores, abordadas por Eva Heller e Lilian Barros, a teoria de Gestalt e influência das formas por João Gomes e Chris Solarski, a construção do som do design de som e sua influência por Luiz Vianna e Donald Norman, a análise semiótica de William Morris, assim como a teoria de luto de Kübler Ross. Para entender como o jogo trabalha sua narrativa de luto instigando sensações e emoções através desses elementos, foi feito uma análise em níveis sintático, semântico e pragmático, acerca das cores, formas e sons para cada uma das fases do jogo, nomeadas cinza, vermelho, verde, azul e amarelo, e relacionando-as a cada um dos estágios de luto de Kübler-Ross: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Após a análise do autor, foram realizadas validações com o usuário de forma a comparar as análises pragmáticas e as respostas obtidas acerca das cores, formas e sons do jogo pelo usuário. A comparação apontou uma grande similaridade entre a análise pragmática e as respostas obtidas, demonstrando algumas divergências, mas que como um todo constatam a relevância dos elementos como forma de construção da narrativa.

LINK DO VIDEO: https://youtu.be/gvECQlxrhbw

Banca de avaliação
Orientador: Gabrielle Grimm
Relator: Ana Paula França 
Convidado técnico: Karen Cristine Munhê

ARTIGO CIENTÍFICO

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